ESPAÇO DE CULTURA

ESPAÇO DE CULTURA

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

--> Giz de Cera pequeno com 06 cores
--> Sabonete
--> Pasta de Dente Adulto ou infantil
--> Escova de Dente Adulto ou Infantil
--> Creme de Pentear - Shampoo - Condicionador
--> Pente – Adulto ou Infantil
--> Prestobarba
--> Cortador de Unha
--> Desodorante ROLON (masculino ou feminino)
--> Chinelo novo Adulto (38/40/42/44) - de preferencia liso e com cor escura.
--> Fralda P/M/G e Lenço Umidecido
--> Absorvente

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

AGRADECEMOS AO ROTARY CLUBE DE NITERÓI PRAIAS OCEÂNICAS,
NA PESSOA DE SUA PRESIDENTE WANDA PEREIRA DE SOUZA,
O PATROCÍNIO DE TROFÉUS E MEDALHAS PARA O 
"I  FESTIVAL DE POESIAS E CONTOS DO CLARON"


 
 TROFÉU LUIS ANTONIO PIMENTEL


 
AS POETISAS PREMIADAS NO FESTIVAL,
AO CENTRO,MARINEY KLECZ
A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO
 
 
INSONE  (1º lugar)
 
Fui deitar levando seu choro,
em coro,levei sua agonia.
Sem sono derramei a tristeza
nos versos de uma poesia.
Lembrei-me do tempo vivido
tão lindo que não dá p'ra esquecer.
O nascer de uma amizade,
verdade...amiga...você.
Talvez estivesse escrito
o encontro de duas irmãs.
Farão falta aquelas conversas
tão simples de nossas manhãs.
A vida divide a existência
em ciclos,em pequenos pedaços.
Para se entender o por quê
do encontro dos nossos passos.
E,sem explicar,esta vida
nos fecha a porta que abriu
e somem as pessoas queridas
deixando lembranças do que existiu.
Nos meus versos encontro amparo
e paro,para não lembrar.
na verdade,as rimas que faço
embaçam meus olhos
que querem chorar. 
E chorosa,aceito os traços
que esta vida teimosa
insiste em rabiscar.
 
(Lenir Moura)
 
Lenir Moura recebe,certificado e troféu,das mãos da Senhora Zuleica,
viúva do escritor Luis Antonio Pimentel,o homenageado deste festival.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO


REFLEXÕES SOBRE O AMANHÃ (2º Lugar)

Que venham as rugas...marco do tempo
                                               decorrente!
Que venham as cãs...marco do tempo
                                              concedente!
Que venham...sorrateiramente...
                                   convincentemente! 
Não quero carne velha,nem jeito azedo...
nem robe de chita estampado,rasgado,
                         surrado ou reformado... 
Cubram-me com seda...diáfana...
               salpicada de luz...sossegada! 
Penteiem meus parcos fios com dentes não violados...
e que minha pele,papel de seda amassado...
seja ungida com óleo perfumado...
tratada,resistirá às feridas fungicidas...
e que minhas mãos de ceratose,numa metamorfose...às sabidas...
reflexo dos sóis da juventude,acarinhadas...
Nada de piedade ou pieguice...
Deixem-me cuidar da minha horta,
não como folha de natureza morta...
Preciso interagir com os cheiros e sabores...
porta flores furta-cores...
Quando cantar o canto solitário,no meu aniversário,
lembrem-se que já não me prendo a calendário!
Tornou-se desnecessário...igualitário...imaginário... 
O que me importa,neste momento,é o caminhar lento...
Sem tormento...
É abrir a janela,sentir o sol,a brisa na face...
Desprendimento!
Perceber fragmento de luz que reluz nos meus olhos pequenos...
Apertados...quase cerrados...
e,quem sabe,por impulso ou por vontade,sem repulsa,
saia ,do meu hálito de alcaçuz ,acordes em dó maior...
Como obra de Miró...
Nada de escárnio,de sórdido ou à toa...
Quem sabe...Talvez...
Um poema de Pessoa!

( Ângela Cristina Ferreira de Siqueira) 

 Ângela Cristina de Siqueira recebendo certificado e medalha das mãos de Mariney Klecz

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO


SOZINHA DE VOCÊ (3º lugar) 

Eu não sabia de solidão.
A casa onde nasci...Grávida de gente e carinhos.
A alegria da infância,os dias sem muitos planos.
À noite,o sono inocente,a boneca na mão.
O que fazer amanhã?
Ora,brincar!...

Eu não sabia de solidão.
A inquietação primaveril da adolescência,
os olhares matreiros,o rubor no rosto
ao leve toque de mãos...Aos pulos,o coração!
O que fazer amanhã?
Ora,sonhar!...

Eu não sabia de solidão.
O amor chegando...Crescendo no peito,
florindo na alma e a vida enfeitando,
brotando nos poros,trazendo paixão.
O que fazer amanhã?
Ora,amar!...

Eu não sabia de solidão.
A vida,com você,compartilhando,
os nossos meninos chegando,
o lar,a escola,tarefas em profusão.
O que fazer amanhã?
Ora,trabalhar!...

Eu não sabia de solidão.
Hoje,vazio está nosso ninho...
E é simples dizer o por quê:
os filhos alçaram seus voos,
por eles me sinto feliz...
Mas...sozinha estou...De você!...

(Gracinha Rêgo) 



Gracinha Rêgo recebendo medalha e certificado das mãos do escritor Helson Lemos

domingo, 1 de novembro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO
 
 
MUROS DE SILÊNCIO (4º lugar)
 
Esbarro em esquivos muros de silêncio...
Farpas de sons aprisionados
ferem meu sentir ansioso de melodia.
A comunicação se faz ausência
e ruídos mastigados etre dentes
vibram de forma dissonante.
 
Preciso de harmonia das palavras
para tornar inerte a solidão. 
Numa vitrola,um tango bandoneón 
diz da modernidade que me oprime,
agride e me faz esquecer
constelações de estrelas não maduras,
antiga doçura do verbo viver
quando havia tempo de esperar
o tempo madurar a vida
e o acontecer.

Os muros de silêncio guardam medos,
escondem o pavor da opção,
condenam todos os vitoriosos
e dão,aos fracos, absolvição.


Silenciar...
discreto modo de morrer
sem ver a voz
ser grito ou acalanto,
abafar o egoísmo e a vaidade,
tirar o sonho de um sombrio manto.
 
E sigo a me ferir nessa muralha
sangrando a carne,o peito, o coração,
só por querer contar minha verdade,
querer rezar,em paz,minha oração.
 
Ter a coragem
de amar meu semelhante
e perdoar sua indiferença;
de fazer de um inimigo,um amigo
e ser feliz,sem culpas ou pudor,
de derrubar pedras de nome ironia
só para cantar
o meu canto de amor! 

(Marly Prates)
 
 
 Marly Prates recebe medalha e certificado das mãos de Neide Barros Rêgo

sábado, 31 de outubro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO

EU POR MIM (5º lugar)

Já naveguei em outros mares!
Fui quase ao Oriente!
Descobri que tu estavas
na brisa forte do vento.

Entreguei-me por inteiro
e saí despedaçada,
fui juntando os caquinhos,
hoje estou forte,sem mágoas.

Descobri que me amando
o mundo seria melhor,
não me traio,não sou estranha,
aceito tudo que fiz.  

Se quero rir,eu sorrio.
Se quero chorar,não me nego.
Se conto piada ou se apito,
sou dona do meu universo. 

Ocupo demais minha mente
com coisas boas,pra mim,
e isso transforma meu dia
e,pra vida,digo sim.

Tento não me aborrecer
mas,às vezes não tem jeito.
O que m faz arrefecer...
é o amor que trago no peito. 
(Fátima Daniel) 

 Fátima Daniel recebendo medalha e certificado das mãos da representante da APAE,
senhora Sonia Corrêa Pires

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO
(pela proximidade de pontos,as poesias que ficaram em 6º lugar,
foram reunidas num bloco de Menções Honrosas) 


AMOR E O SINAL DE TRÂNSITO (Menção Honrosa)

Antes eu vivia sonhando
com um amor estacionado.
Hoje estou vivendo na estrada do amor.
Onde só é permitodo parar para beijar.
Só pode virar para a esquerda porque é o lado do coração.
É obrigado parar para abastecer o corpo e o espírito.
É proibido buzinar para não atrapalhar o nosso amor.
O sinal está vermelho para quem nunca amou.
O sinal ficará sempre verde
para quem quer encontrar um novo amor.
Por isso não quero ficar na contramão dos meus anseios.
Eu quero,sim, ficar na mão única dos seus desejos.

(Penha Diegues) 


 Penha Diegues recebendo seu certificado das mãos de Mariney Klecz

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO
(pela proximidade de pontos,as poesias que ficaram em 6º lugar,
foram reunidas num bloco de Menções Honrosas) 


MEIO-FIO (Menção Honrosa)

Andarilho perdido,
na reta seguindo...
Tem as pernas trôpegas,
como bêbedo agindo.

Caminheiro andante,
na estrada estreita,
com a mente cansada,
ele para,ele deita...

Na pedra gelada
daquele asfalto,
esticado descansa...
Suspira bem alto.

Os carros correndo...
Nem farol,nem buzina...
Se chocam na pedra
e uma vida termina.

(Mariângela Tavares) 

 Mariângela Tavares recebendo seu certificado das mãos de Mariney Klecz

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO
(pela proximidade de pontos,as poesias que ficaram em 6º lugar,
foram reunidas num bloco de Menções Honrosas) 


O PRIMEIRO SEM VOCÊ (Menção Honrosa)


Por favor...hoje não me batam à porta.
Não estarei para ninguém.
Trancar-me-ei dentro de mim,pois
quero sentir toda a dor da qual sou refém.

Dor da sua ausência recente
que faz-me sentir indigente
sem rumo,sem abrigo
Sonhando em ter-te comigo.

Para trazê-lo junto ao peito
mesmo que em um abraço temporário
poder dizer-te...Hoje é seu dia irmão,
FELIZ ANIVERSÁRIO! 

(Maria Cardoso) 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO
(pela proximidade de pontos,as poesias que ficaram em 6º lugar,
foram reunidas num bloco de Menções Honrosas) 


PARQUE DE DIVERSÕES (Menção Honrosa)

A todos não era dado o direito
de ter distrações.
Por isso,eu ia,no"Peito",
ao "Parque de diversões".
Minha educação foi "arcaica"
e eu era uma "centelha"
porque,até para ouvir tocar "Balalaica"
tinha que levar minha avó,que era velha;
O Parque,era um dos motivos 
para namorar "às escondidas"
em nossos encontros furtivos!  
Participando das brincadeiras
tínhamos um divertimento perfeito
mas,não faltava uma "Fofoqueira" 
que para dedurar dava um jeito!
No "Parque" tocavam "Rancheiras"
e "Guarânias",ouvia-se de "Montão".
Passávamos,na "Velha",a "rasteira"
acariciando-nos nossas mãos!   
Rodando na "Roda gigante"
meu coração sentia pequenino...
Mirando a terra distante
ao lado do meu "Brotinho".
A "Velha",embaixo,ficava
rezando pra roda parar
enquanto nós,aproveitávamos 
a altura,para nos beijar! 
Por isso é que quando tocam
tais músicas,eu me abalo...
pois sinto os beijos na boca 
na "roda",com seu embalo!

(Carmen Sülzer Brasil)


 Carmen Sülzer Brasil recebendo o seu certificado das mãos de Mariney Klecz
 
A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO
(pela proximidade de pontos,as poesias que ficaram em 6º lugar,
foram reunidas num bloco de Menções Honrosas)
   


POESIA PELA POESIA  (Menção Honrosa)
Poesia não é para ser entendida,explicada.
Não se interpreta poesia,não se argumenta.
Poesia é uma explosão de sentimentos,
é um estado,é uma  maneira de pensar.
É como se a palavra tivesse sido pinçada 
do coração da pessoa amada
ou fosse colhida de uma flor.
É como se a palavra brotasse na natureza,
pedindo socorro aos montes,
sorrindo para a lua brilhante,
voando para o céu bem distante,
onde se encontra com Deus,que é o VERBO.
É como se a palavra tivesse braços
e esses,enlaçassem os amores sinceros,verdadeiros
e cobrissem de afeto o ser pequenino,indefeso.
É como se a palavra viesse do infinito
e distribuísse pedacinhos de carinho,que nem estrela cadente
e fosse formando,em cada folha de papel,um desenho de letras,
um quadro sem figura,uma música sem nota;um céu sem estrelas.
É como se a palavra saisse do coração do poeta
e fizesse chorar o mais duro cidadão,fizesse sorrir o mais triste ancião.
Isso é poesia!
 (Jane Rocha de Oliveira))

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO
(pela proximidade de pontos,as poesias que ficaram em 6º lugar,
foram reunidas num bloco de Menções Honrosas)
 

ROTINA  (Menção Honrosa)

Hoje,eu quero te contar
as coisas simples que são
rotina da minha vida.
Acordar de manhãzinha.
e,sem cessar,me espantar
com meus sonhos proibidas.
Tomar o café coado,
apanhar o regador,
dar de beber às roseiras
que sorriem para mim.
Ouvir o canto dos pássaros
suavizando a solidão...
Banhar meu corpo cansado
e mais um dia enfrentar.
Lentamente passa o tempo
com suas horas sonolentas,
enquanto vou caminhando
sem saber aonde chegar.
São tantas as minhas procuras,
e não menos meus fracassos,
com vitórias tão escassas... 
Busquei e,enfim,te encontrei,
cappaz de se interessar
por minha história maçante.
Porque,depois de falar,
a gente cria coragem
e força para lutar.
O caminho é bem mais leve
quando é duplo o caminhar.

(Elenir Teixeira)

 
A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO


CANTIGA DO IDOSO ( 7º LUGAR)

UI...AI...
Dói aqui,dói acolá,
nem um passo posso dar...

Esse refrão ressoa
todas as manhãs
do meu íntimo
a realidade revelando...

UI,AI...
Dói aqui,dói acolá,
nem um passo posso dar...

As engrenagens ficam emperradas;
o motor engasga e só pega no tranco;
a lataria se ressente do longo tempo de uso...

UI,AI...
Dói aqui,dói acolá,
nem um passo posso dar...

Sapato velho, dá meia sola...
Carro velho, perde o valor...
Mulher velha, senta na pracinha 
e assiste o resto da vida passar...

UI<AI...
Dói aqui,dói acolá...
nem um passo posso dar...

Era para ser engraçado
se não fosse triste...
Era para ser instigante
se não fosse deprimente...

UI<AI...
Dói aqui,dói acolá
nem um passo passo posso dar...

(Claudia Marcia Pereira Ribeiro)

 



 Sônia Figueirêdo recebendo o seu certificado das mãos de Dilma Graneiro



Rosângela Goldoni e Leda Mendes Jorge recebendo o seu certificado das mãos de Dilma Graneiro

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A CADA DIA IREMOS POSTAR UMA POESIA 
DESDE O 10º LUGAR ATÉ O PRIMEIRO

 MISTÉRIO VIVO  (8º lugar)

Quisera
a alegria da alvorada
o acordar da passarada
a transformação do casulo.

Quisera
a beleza dos círculos da pedra
atirada no cristal do lago. 

Quisera
a firmeza de uma cicatriz
e o  sangrar de um parto
para que renasça
em nós
o mistério vivo
da Poesia.

(Leda Mendes Jorge)