ESPAÇO DE CULTURA

ESPAÇO DE CULTURA

terça-feira, 31 de março de 2020



POETA E DECLAMADORA
ANA REGINA SEIXAS 
                                           
 PARA  OS  MEUS  NETOS MIGUEL E LUCAS
 
 Miguel, nosso primeiro neto,
 chegou para nos unir.
 Vivemos para te servir.
 Miguel, nosso primeiro neto,[
 gosta muito de sorrir
                                      
e é sempre muito quieto.
Miguel, nosso primeiro neto,
chegou para nos unir.
                                                       
Lucas, nosso segundo neto,
é fofinho e esperto.
Miguel o acaricia.

 Lucas, nosso segundo neto,
 como gosta da magia,
na sua pele tão macia!
 Lucas, nosso segundo neto,
é fofinho e esperto

(Ana Regina Seixas)





segunda-feira, 30 de março de 2020


OUTRO HOMENAGEADO NA ANTOLOGIA 
" A PEDRA QUE CANTA " 
É O POETA,HAICAISTA E ESCRITOR 
LUÍS ANTONIO PIMENTEL 
QUE DÁ NOME AO TROFÉU DOS 
"FESTIVAIS DE POESIAS" DO CLARON


MINHA VIDA É UM TREM QUE CORRE

Minha vida é um trem que corre,
chacoalhando, deslizando,
e a saudade,
passageira de primeira,
nunca dorme sossegada
na cabine - coração.
A saudade é leviana
que namora todo mundo,
mas eu gosto da saudade
que me lembra coisas boas
de passagens já distantes.
E o trem da vida
corre, corre,
sobre os trilhos da tristeza,
pela estrada do destino,
vai matando tudo, tudo,
- ideal, amor e crença,
vai levando a mocidade...
E o comboio vai cansando,
vai suando, resfolega
fagulhando,
e prende a marcha
pelas curvas perigosas
das paixões incompreendidas.
E depois que muito corre
vai parando, pouco a pouco,
e alimenta de esperança
a fornalha da ambição...


(Luís Antônio Pimentel)

domingo, 29 de março de 2020

PRESTAMOS DUAS HOMENAGENS NAS PÁGINAS DE
  "A PEDRA QUE CANTA".
A PRIMEIRA À 
EDMO RODRIGUES LUTTERBACH 
QUE DÁ NOME AO NOSSO SALÃO DE EVENTOS.


FAZENDA DA SAUDADE
Eis-me no campo em que passei a infância,
Velha Fazenda de meus ancestrais. (*)
Lembro-me agora, nesta amada estância,
de meus avós, de meus irmãos e pais.
Volto à tebaida; volta comovida!
Mas sinto que algo me perturba a calma
e se há lembranças que me alegram a vida,
tristezas muitas me perturbam a alma.
Olho paisagens que fitei criança!
Recantos lindos, por onde eu andei.
Verde o pomar, que minha vista alcança,
olimpo imenso em que dormi, sonhei!
Contemplo ao lado o armazém das lides
com grande parte destruída, embalde;
sinais da casa em que nasceu Euclydes,
o homem-gênio que o Universo aplaude.
Tudo é tão belo!... Que saudade imensa
dos bons amigos que aqui viveram.
Minha alegria não é mais intensa,
porque, a chorar, relembro os que morreram.
Foi o meu pai!... Os meus irmãos se foram.
E a minha Mãe!... entre os soluços meus.
Bastante triste é imaginar que moram,
onde não sei, onde não sei meu Deus!
Partiram inertes, rumo aos campos-santos.
Almas piedosas, que não voltam mais!
Doce conforto, outrora, dos meus prantos...
hoje distantes dos meus tristes ais.
(Edmo Rodrigues Lutterbach)

sábado, 28 de março de 2020

A PARTIR DE HOJE ESTAREMOS POSTANDO AS POESIAS QUE FAZEM PARTE DA ANTOLOGIA 
"A PEDRA QUE CANTA" 
QUE FOI LANÇADA EM 2018.
PARTICIPARAM DELA TODOS OS POETAS E APOIADORES DOS EVENTOS REALIZADOS PELO CLARON DESDE A SUA FUNDAÇÃO ATÉ AQUELA DATA.

O PORQUÊ DO TÍTULO 

A praia que hoje é denominada
 ”Itaipu” 
estendia-se até a praia do Sossego.
Com a abertura do canal de Camboatá ,ela foi dividida em :
Itaipu e Camboinhas.
Existe um formação de rochas que,ao receber as ondas do mar,ressoa com um estrondo.
Foi então que os índios denominaram-na ITAIPU cuja tradução,literal, da língua tupi é :
             “ita” = pedra
              “y”=  água
              “pu” = estrondo.
Passou-se,então,a traduzir “itaipu” como:
               “a pedra onde a água faz barulho”
               “a pedra com estrondo de água”
               “ a pedra que canta”
Escolhemos a terceira opção por que nos pareceu mais poética e adequada ao conteúdo desta antologia

segunda-feira, 16 de março de 2020